Atualmente, a contínua ascensão da virtualização está moldando um novo paradigma no cenário empresarial, proporcionando um mar de oportunidades para o crescimento e a otimização de operações.
A capacidade de criar ambientes virtuais flexíveis, eficientes e escaláveis tem desencadeado uma transformação profunda nas empresas, capacitando-as a alcançar níveis de eficácia e agilidade anteriormente inimagináveis.
No entanto, não é somente a promessa de vantagens que acompanha essa revolução digital; igualmente, uma série de desafios inerentes também emerge, podendo desviar os rumos do sucesso na verdadeira trajetória de adoção e implementação dessa tecnologia inovadora.
Diante dessa dualidade de oportunidades e obstáculos, é essencial explorar de maneira abrangente os equívocos comuns que permeiam projetos de virtualização, a fim de que as empresas estejam plenamente preparadas para extrair os benefícios reais dessa jornada de transformação tecnológica.
1. Subestimação das redundâncias resulta em custos extras
Esquecer das redundâncias em projetos de virtualização pode gerar custos desnecessários. A tentação de iniciar novos servidores virtuais sem considerar a necessidade de salvaguardas pode ser perigosa.
Ainda que a ilusão de que algumas VMs adicionais não representem dificuldade se desfaça quando a quantidade ultrapassa 10 em um único servidor físico, a ausência de redundâncias pode impactar a performance, resultando em perdas.
2. Crença na facilidade de recuperação
Muitos acreditam equivocadamente que a recuperação de um ambiente após falhas é tarefa simples. Na realidade, a ausência de sistemas redundantes pode exigir um esforço e tempo consideráveis.
A adoção de um plano diretor de TI para guiar crescimento e investimentos é uma solução frequente. Porém, é vital estabelecer esse plano antes de investir em ferramentas, evitando a necessidade de correções dispendiosas.
3. Subdimensionamento de ambientes virtuais
Subdimensionar ambientes virtuais é um erro comum, mesmo entre especialistas. A alocação excessiva de recursos de CPU e memória, apesar da prevenção, muitas vezes desconsidera a relevância do armazenamento.
Dessa forma, ignorar a importância do armazenamento pode acarretar dificuldades à medida que os sistemas evoluem. Calculando o crescimento de discos de forma linear, não exponencial, resulta em inadequações nos recursos disponíveis.
4. Falta de planejamento para o futuro
O fracasso em prever o crescimento futuro pode levar a problemas de capacidade. Muitas vezes, a expansão da virtualização não é adequadamente planejada, resultando em falta de recursos para atender à demanda.
Portanto, planejar-se para o futuro, considerando o aumento das cargas de trabalho e a escalabilidade, é essencial para evitar interrupções inesperadas.
5. Custos excessivos com licenciamentos de software em ambientes virtuais
Vale lembrar que muitas aplicações estão vinculadas a licenças específicas que estão ligadas à máquina física, descartando o ambiente virtual. A atenção que se deve ter com esse tópico é grande, visto que pode prover gastos inesperados e desnecessários com as licenças.
Ademais, é fundamental não esquecer que algumas licenças para determinados softwares podem permitir a criação de múltiplas VMs sem custos adicionais, diferentemente de licenças básicas que exigem licenciamento por VM individual.
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